logo Radioagência Nacional
Economia

Dilma reduz salários e corta três mil comissionados

Baixar
Danyele Soares
02/10/2015 - 18:18
Brasília (DF)

Na tentativa de cortar gastos, o governo reduziu oito dos 39 ministérios, entre fusões, criação de novos órgãos e retirada do status de ministério. Além disso, o Executivo anunciou o corte de 30 secretarias e de três mil cargos comissionais, além da redução em 10% dos salários do presidente, do vice-presidente e de ministros e a revisão de contratos de aluguel e de prestação de serviços, como vigilância e segurança.

 

A partir de agora, a pasta da Pesca fica com o Ministério da Agricultura. A Secretaria de Assuntos Estratégicos segue para o Ministério do Planejamento. A Secretaria-Geral da Presidência foi extinta e foi criada a Secretaria de Governo, onde ficam o Gabinete de Segurança Institucional, a Secretaria de Micro e Pequena Empresa e a Secretaria de Relações Institucionais. Os ministérios do Trabalho e da Previdência Social foram fundidos. Também estão juntas agora em uma única pasta as Secretarias de Políticas para as Mulheres, de Promoção da Igualdade Racial e de Direitos Humanos. Para Dilma, as mudanças vão garantir a governabilidade.

 

Já os novos ministros são: Marcelo Castro, na Saúde, Aldo Rebelo, na Defesa, Aloízio Mercadante, na Educação, Jaques Wagner, na Casa Civil, no Trabalho, Miguel Rossetto, André Figueiredo, nas Comunicações, na Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, na Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, Helder Barbalho, em Portos, e Nilma Lino, com o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

 

Com as mudanças, o PMDB amplia de seis para sete o número de ministérios. O PT tem a maior parte: nove pastas. Já o PSD, PCdoB, PDT, PTB, PRB, PP e PR ficam com uma pasta cada. E oito ministros não têm filiação partidária.

x