Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã. Estou lendo parte do relatório divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. Fala da questão de gênero, ou seja, mulher e homem, a começar pelas diferenças. Com este destaque nada de bom. Se as coisas continuarem do jeito como estão, no trabalho, vai levar ainda 118 anos, mais do que um século, para que mulheres ganhem o mesmo salário do que os homens. Vamos nessa.
O relatório acompanha a diferença entre mulher e homem no trabalho desde o ano de 2006. Mostra, já de cara, que o salário da mulher, hoje, é igual ao salário do homem, mas de dez anos passados. Tudo seguindo uma tal de taxa de convergência, ou seja, quando os dois salários vão convergir, um dia, para a igualdade no mesmo tipo de serviço ou de chefia, se for o caso.
De qualquer forma, o relatório aponta que desde 2006, no mundo todo, 250 milhões de mulheres passaram a participar da força de trabalho, com carteira assinada e direitos trabalhistas. Isto tudo tem um motivo. Em cem países, pelo menos, mais mulheres entraram nas universidades do que os homens. São mais estudadas. Mas tem um porém negativo. Nem por isso as mulheres são maioria nos cargos de chefia.
Deixa então eu repassar mais alguma coisa sobre este relatório feito pelo Fórum Econômico Mundial em cima desta diferença de salário entre homens e mulheres. O estudo acompanhou a situação em 145 países em cima da educação, saúde, participação da mulher na política, enfim, a que oportunidades econômicas as mulheres tiveram acesso nos últimos dez anos.
Fechando a prosa. Suécia e Dinamarca, chamados de países nórdicos, são onde as mulheres tiveram mais avanços, chegando, por exemplo, a ser maioria em algumas chefias. Agora, ainda que falte melhorar. Mas o estudo aponta que os maiores avanços das mulheres, no sentido de terem seus salários igualados, ou pelos menos mais perto do salário dos homens, e principalmente no maior número de chefias ocupadas por elas, está acontecendo na nossa vizinha Colômbia, além da França.
Então, tá.
Inté e Axé.
Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.