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Economia

Trocando em Miúdo: Conheça os índices de desenvolvimento humano

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Apresentação Eduardo Mamcasz
18/12/2015 - 01:34
Brasília

Olá prezada pessoa ouvinte cidadã.


PNUD divulga IDH. Falando assim, fica difícil de entender. E se eu falar que tem o IDHAD. E o IDG. IPM. IDHM. Vamos nessa que eu já troco tudo isto em miúdo. Tem a ver com a gente.

 

Pois então. IDH. Índice de Desenvolvimento Humano. PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. IDHAD. Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade. É sobre isto que a gente vai falar, na parte que toca ao Brasil, que está ruim, comparando com a situação dos nossos vizinhos. Que mais. IDG. Índice de Desigualdade de Gênero. Mas vamos em frente, em cima dos índices divulgados agora em dezembro, pela ONU.

 

Primeiro, no mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 61% das pessoas empregadas no mundo trabalham sem contrato, sem carteira, sem direitos. Mais uma, na parte do trabalho. Hoje, no mundo, 830 milhões de pessoas, mesmo classificadas pelos técnicos como trabalhadoras, sobrevivem com apenas dois dólares por dia. Mais de 200 milhões estão desempregadas. E 21 milhões de pessoas trabalham, mas na situação de escravidão, em trabalho forçado.

 

Então, chegamos aos IDHs do Brasil, versão 2015 da ONU. Antes, este tal de IDH foi inventado em 1998, por um economista da Índia que ganhou o Prêmio Nobel de Economia. O índice quer mostrar uma situação diferente do PIB, Produto Interno Bruto, que vê apenas a produção de riqueza. O IDH, por sua vez, procura o lado humano. Mas não chega a um outro índice, falo dele aqui noutro dia, que é o Índice de Felicidade Bruta.

 

Ai meu Deus. Falo, falo, o tempo está acabando, e não cheguei no Brasil. Rapidinho em cima dos últimos números divulgados pelo PNUD, da ONU. Concentrando em cima do Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade. A posição do nosso Brasil está abaixo da média dos outros países da América Latina, que é 0,570. A nossa nota é 0,557. E por causa de que? Simples. Segundo os dados da ONU, a renda do Brasil é muito desigual entre pobres e ricos. Principalmente na educação e na expectativa de vida.

 


Acabou o tempo. Mas tem ainda o Índice de Desigualdade de Gênero, dentro do IDH. No mundo, quando a mulher recebe pelo trabalho, ganha 24% a menos do que o homem e ocupa apenas uma a cada quatro chefias que existem nas empresas. Neste item, nosso Brasil também está abaixo dos vizinhos. Índice de 0,457. Nos países com IDH alto, a média é de 0,310. Ah. Quanto mais perto de zero, melhor o índice, ou seja, menor a diferença.

 

Pronto. Desculpe o tempo além mas o assunto é muito bom. Tem mais. Fica para o ano que vem.

 

Então, tá.
Inté e axé.

 

Trocando em Miúdo: Programete sobre temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É publicado de segunda a sexta-feira.

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