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Economia

Trocando em Miúdo: Entenda como funciona a transferência por TED

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Apresentação Eduardo Mamcasz
02/06/2016 - 02:00
Brasília

Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.
 

Transferência Eletrônica Disponível (TED) . Quando foi criada, em 2002, o mínimo aceito pelos bancos era de R$ 5 milhões. Desde o último 15 de janeiro, pode ser qualquer valor. Daí, uma ouvinte pergunta pelo email emconta@ebc.com.br. O que é TED e o que tem a ver comigo? Vamos nessa.

 

Primeiro, a utilidade da TED, que é diferente do DOC. Vale, a partir de agora, para qualquer tipo de conta no banco, seja ela pequena ou grande. De R$ 50 a R$ 50 mil, mais ou menos. A operação pode ser feita pela internet ou celular. E por que eu preciso da TED?


Dou um exemplo simples. Sua filha está viajando. É roubada ou perde o cartão. Precisa de dinheiro urgente. Se eu tiver, abro a internet, na minha conta, mando uma TED para ela. E olha só a diferença, na mesma hora a sua filha recebe o dinheiro lá no banco onde ela estiver. Se for pelo DOC, isto só é possível no dia seguinte.

 

Um pouco mais de história da TED. Ela nasceu no ano de 2002 para facilitar transferências entre bancos, usando o novo sistema da internet, sem ter que passar pelo antigo Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis, que só funciona de noite e com limite que não pode passar dos R$ 5 mil.


Como falei, o limite da TED, no começo, era de a partir de R$ 5 milhões. Depois, foi ficando mais de uso popular. Por último, o limite tinha caído para R$ 250. E agora, não tem limite para mandar dinheiro, pelo banco, para retirada imediata, em qualquer parte e o principal: mesmo sendo entre bancos direrentes.

 

Ricardo Escolá, professor da Federação Brasileira dos Bancos, acha que esta foi uma conquista na chamada inclusão bancária, um avanço no uso do sistema bancário a favor do cliente. Mesmo que exista uma tarifa a ser paga, que não é muito e que muda de acordo com cada banco.


A lista das tarifas de cada banco pode ser examinada na página da internet do Banco Central ou da Febraban.
 

Mas, professor, esta TED sem exigência de mínimo, por que é uma conquista?
 

Sonora: "O que vai acontecer é que a DOC deve, em pouco tempo, ser eliminada e vai ficar só o cheque e a TED. A vantagem é que a TED você passa o valor e, em 30 minutos, no máximo, o dinheiro já está na conta da outra pessoa. E uma coisa bacana é que o Brasil é o único país do mundo que tem um sistema capaz de fazer isso."

 

Fechando a prosa. A TED, ou Transferência Eletrônica Disponível, para ser possível ser depositada num banco e retirada no outro, no mesmo dia, precisa, lógico, ser feita durante o expediente bancário, mesmo que pela internet ou celular.
 

Pode fazer, mas se for de noite, por exemplo, a transferência só se completa no dia seguinte. Outra coisa: desde que tenha dinheiro na conta do transferente, lógico, né.
 

Então tá.
Inté e axé.

 

* Este programa é uma reprise. O programa original foi ao ar em 12/02/2016.

 

Trocando em Miúdo: Quadro do programa Em Conta, da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional. Acesse aqui as edições anteriores.
 

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