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Economia

Trocando em Miúdo: Reforma da Previdência começa tramitação com quase 150 emendas

Trocando em Miúdo
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Apresentação Eduardo Mamcasz
05/04/2017 - 02:04
Brasília

Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.

 

A prosa de hoje (5) continua em cima de um assunto que está sendo bastante discutido que é o projeto de reforma da Previdência, com idade mínima para se aposentar, entre outras propostas, mandado pelo governo para discussão e votação no Congresso Nacional - onde, aliás, recebeu uma porção de emendas, ainda que muitas delas nem entrarão no relatório e muito menos serão sequer votadas. Mas vamos nessa.


Na verdade, não é projeto, como falei, mas PEC, Proposta de emenda à Constituição. Mas, no caso dos deputados, eles colocaram 146 propostas de mudança no texto inicial que o governo mandou para lá. Vamos começar pelo mais discutido. O governo quer idade mínima de 65 anos para todos se aposentarem, homens e mulheres, da cidade e do campo. Entre as emendas, tem uma até para colocar idade mínima para se aposentar sendo de 60 anos para homem, 58 anos para mulher. Mesma coisa na chamada transição, que o governo quer uma regra com o chamado pedágio de 50% para homens hoje com 50 anos e mulheres com 45 anos. Só completariam a metade do que fosse aprovado. Ainda nas emendas, tem gente querendo 30% de pedágio para o tempo restante.


Mas vamos em frente porque tem muita gente discutindo esta reforma da Previdência, e a prosa aqui não é contra e nem a favor, mas só registrando que os deputados estão querendo mudança na proposta enviada para o Congresso. Pelo governo, os professores seriam iguais aos outros na hora das regras para se aposentar. Mas tem proposta no Congresso para ficar igual hoje: com os professores se aposentando aos 30 anos de sala de aula para homens e 25 anos para mulheres.


Outro ponto bastante discutido nesta reforma da Previdência lá no Congresso é a questão da aposentadoria no campo, trabalhadores da área rural. O governo quer contribuição individual em cima do valor do salário mínimo e com desconto menor do que é feito pelos outros para o INSS, enquanto a idade mínima seria a mesma de todos. Mas já tem proposta para taxa mensal de 2,5% da renda comercializada. E também de a idade cair para 60 anos. Entre outras.


Então, ficamos assim. Com discussão ou sem discussão, a reforma da Previdência proposta pelo governo vai ser votada pelos deputados, depois pelos senadores. Se mudar volta para a Câmara e depois vai para o presidente Temer aprovar ou vetar, dependendo do rumo da prosa.


Então, tá. Inté e axé.

 

 

Trocando em Miúdo: Quadro do programa "Em Conta", da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional. Acesse aqui as edições anteriores.

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