O IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação oficial do país, fechou novembro em 0,28%. O índice teve queda de 0,14 ponto percentual na comparação com outubro, quando foi registrada taxa de 0,42%.
Já em relação a novembro do ano passado, que teve inflação de 0,18%, houve leve alta de 0,1%. A principal causa da desaceleração da inflação em novembro foi mais uma vez o custo dos alimentos, que representa cerca de 25% da despesa mensal das famílias. Os preços dos produtos do grupo tiveram queda média de 0,38%, com destaque para o açúcar refinado, a farinha de mandioca, o tomate e o feijão carioca.
A queda do IPCA no mês passado só não foi maior devido aos preços da conta de luz, do gás de cozinha e da gasolina. A tarifa da energia elétrica teve alta média de 4.21% em novembro, já que a bandeira vermelha dois estava em vigor. O preço do botijão de gás de 13 quilos teve reajuste de 4,5%, e o da gasolina subiu 2,92%.
Com o resultado de novembro, o índice da inflação oficial acumulada em 2017 chegou a 2,5%, menos da metade dos 5,97% registrados no mesmo período de 2016, e a menor para os 11 primeiros meses de um ano desde 1998. Já a soma do IPCA dos últimos 12 meses está em 2,8%, bem abaixo da meta fixada pelo Banco Central, que é de 4,5%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
