O medo do desemprego caiu em março dois pontos na comparação com dezembro do ano passado. O índice chegou a 63,8 pontos, mas ainda está distante da média histórica, de 49,2 pontos. Para esse índice, são levadas em conta somente as respostas das pessoas que possuem emprego.
A pesquisa trimestral é do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria, e divulgada nesta segunda-feira. Foram feitas duas mil entrevistas em 126 municípios.
Também é medida a satisfação com a vida, que cresceu 1,9 ponto, mas ainda está abaixo da média histórica. A recuperação desse índice tem sido mais constante, ao contrário do medo do desemprego, segundo o gerente de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, Renato da Fonseca.
A pesquisa ajuda a medir a recuperação econômica pelo consumo, segundo o gerente Renato da Fonseca.
Com relação à renda, quem mora na periferia tem mais medo de ficar desempregado e têm menos satisfação. O resultado é o mesmo entre pessoas que ganham até dois salários mínimos.
Quando separados por gênero, os números indicam menor satisfação com a vida e maior medo do desemprego entre as mulheres.
Por idade, as pessoas com mais medo de perder o emprego têm entre 25 e 34 anos, mas em compensação são as que têm mais satisfação com a vida. Já quem possui 55 anos ou mais tem menos medo de ficar sem trabalho, mas estão menos satisfeitos com a vida.
