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Economia

Brasiliense enfrenta falta de combustíveis e de alimentos em alguns mercados

Protesto Caminhoneiros
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Dayana Vitor
25/05/2018 - 16:23
Brasília

O brasiliense ainda enfrentou várias dificuldades nesta sexta-feira (25). A maioria dos postos estava fechada. Em dois estabelecimentos, um na Asa Sul e outra no SIA, onde ainda havia diesel e gasolina, as filas eram bem grandes.

 

O motorista Herbert Henrique, afirmou que estava há mais de três horas na fila para tentar encher o tanque no posto do SIA. Mas segundo ele, outros carros tinham preferência.

 

Perto do meio dia desta sexta-feira, a gasolina de um posto da 210 Sul estava acabando e mesmo assim, a fila de carros ainda se estendia por duas quadras.

 

Desde as primeiras horas da manhã, um grupo de motoristas de transporte escolar e caminhoneiros fazia o bloqueio da saída de veículos na porta da distribuidora da Petrobras, no SIA. A Polícia Militar chegou ao local as duas horas da madrugada, para garantir que os caminhões saíssem em segurança. Mesmo assim, houve momentos de conflito.

 

A presidente da Cotetur- Cooperativa dos Transportes Escolares e Turismo do DF, Eudenice Nascimento, líder do bloqueio, explicou os motivos para o ato.

 


O secretário da Casa Civil do GDF, Sérgio Sampaio, esclarece que o governo negocia com os manifestantes para garantir combustíveis para os serviços essenciais no DF.

 

E na Ceasa, ainda são escassos vários itens que vem de fora do Distrito Federal. Tomate, batata-inglesa e limão estão cada vez mais difíceis de encontrar. A previsão dos vendedores da Ceasa é que no sábado (26) já não exista mais nenhum quilo desses alimentos.

 

E a população já sente a falta desses produtos também nas prateleiras dos supermercados como nos conta a funcionária pública, Luíza Lorenzoni.

 

Se a greve dos caminhoneiros continuar, a tendência é que ainda falte combustíveis e alimentos nos próximos dias no DF. Após o fim dos bloqueios, a situação deve se normalizar aos poucos.

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