Brasiliense muda rotina e restaurantes calculam prejuízos milionários por falta de combustível
Muita gente teve que alterar o dia a dia, para não ficar sem combustível aqui no Distrito Federal. Algumas pessoas precisaram dividir o carro com mais membros da família. Outras cancelaram consultas médicas, deixaram de comer fora, sair com amigos, ir a escola, cursinho ou shopping. A Abrasel - Associação Brasileira de Bares e Restaurante calcula que os prejuízos para o setor no DF, desde o início da greve dos caminhoneiros, ultrapassem os sessenta milhões de reais.
O estudante, Bernardo Mota, foi uma das pessoas que modificou a rotina para continuar andando de carro.
Já o estudante, Pedro Henrique Lira, até faltou ao cursinho pré-vestibular para a mãe não ficar sem gasolina para trabalhar.
E algumas pessoas, terão que adaptar também o tão sonhado dia do casamento. É o caso, da bombeiro civil, Dayane Soares, que se casará no próximo fim de semana. Ela terá que mudar a decoração da festa.
A movimentação nos restaurantes do DF caiu 40%, desde a última quinta-feira (24). E cerca de 10% dos estabelecimentos tiveram que fechar as portas por falta de gás de cozinha para comprar. O presidente da Abrasel-Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Rodrigo Freire, detalha.
A procura por bens e serviços também diminuiu e alguns preços aumentaram. A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas emitiu nota pedindo que os associados e empresários do país mantenham os preços estáveis, apesar do momento.