O setor de serviços apresentou queda de 0,2% no mês de março na comparação com fevereiro. E a variação negativa foi ainda maior com relação a março do ano passado, 0,8%.
Com isso, o acumulado do ano já chega a um resultado negativo de 1,5%, subindo para 2% nos últimos 12 meses.
De acordo com o pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rodrigo Logo, a variação negativa foi verificada em três das cinco atividades pesquisadas, mas o pior resultado foi o dos serviços profissionais administrativos e complementares.
Também tiveram resultado negativo os segmentos de transportes e correio e de outros serviços. Já os impactos positivos vieram dos serviços de comunicação e informação, que subiram 2,3% no mês e dos serviços prestados às famílias, com alta de 2,1%
O cenário se repete na passagem entre os anos, com queda na categoria dos serviços profissionais, administrativos e complementares, chegando a 2,6%. Mas, na análise regional, apenas oito dos 27 estados apresentaram recuo no setor entre fevereiro e março, com destaque para a queda de quase 3%, verificada no Rio Grande do Sul.
Já na comparação com março de 2017, foi constatado resultado negativo em 22 unidades da Federação, sendo o maior deles no ceará, que foi próximo de 9%.