O Índice de Confiança do Consumidor, medido pelo SPC Brasil, o Serviço de Proteção ao Crédito, cresceu 3,47 por cento em agosto, subiu de 41 pontos em julho para 42,4 pontos no mês passado. Apesar de ser a segunda alta consecutiva, o indicador não superou os 50 pontos, que segundo a metodologia, é o limite entre o sentimento de confiança e pessimismo dos consumidores.
Ainda de acordo com os analistas do SPC, o avanço mostra que os efeitos negativos da greve dos caminhoneiros em maio começaram a perder força. Mas a pesquisa cita as incertezas no cenário eleitoral e a timida recuperação da economia como fatores para redução da confiança dos brasileiros.
Outros dados relevantes da pesquisa são de que 81% dos consumidores avaliam que a economia vai mal, 41% classificam a própria situação financeira como ruim e 50% apontam o fator do alto custo de vida como o culpado, enquanto que 43% também destacam o desemprego. Por fim, 35% mostram-se pessimistas com o futuro da economia nos próximos 6 meses.
A pesquisa do SPC é feita mensalmente, os entrevistados respondem a quatro questões principais: a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia, a avaliação sobre a própria vida financeira, a percepção sobre o futuro da economia e a percepção sobre o futuro da própria vida financeira.
