Inflação das famílias de baixa renda recua em outubro, mas acumula alta de 3,07% no ano
A inflação para as famílias que ganham até 2,5 salários mínimos por mês continuou em queda em outubro.
A taxa foi de – 0,12%. Em setembro, a variação foi de - 0,09%. Os dados do Índice de Preços ao Consumidor Classe 1, divulgados nesta quarta-feira (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostram, ainda, que o indicador acumula alta de 3,07% no ano e 3,14% nos últimos 12 meses, acima das taxas registradas pelo IPC Brasil, que mede a inflação para todas as faixas de renda, de 2,82% no ano e de 2,93% nos últimos 12 meses.
Em outubro, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas negativas, influenciando no recuo da inflação para as famílias de baixa renda, que gastaram menos com habitação, Comunicação, Educação, Leitura e Recreação; e Saúde e Cuidados Pessoais. Os destaques foram as quedas nas tarifas de energia elétrica e de telefone móvel, e nos preços de material escolar e de aparelhos médico-odontológicos.
Em sentido contrário, os grupos Alimentação, Despesas Diversas, Transportes e Vestuário registram alta em suas taxas de variação. Os destaques foram os itens hortaliças e legumes, alimentos para animais domésticos, gasolina e calçados.