O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nessa segunda-feira (27), sem restrições, a operação de fusão da Boeing e a Embraer. Segundo o Cade, as empresas não atuam nos mesmos mercados, e não há risco de problemas de concorrência decorrentes da aquisição.
A operação analisada pelo Cade prevê duas transações. Uma delas é a aquisição, pela Boeing, de 80% do capital do negócio de aviação comercial da Embraer, que engloba a produção de aeronaves regionais e comerciais de grande porte.
A segunda operação trata da criação de uma joint venture entre a Boeing e a Embraer voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% da Boeing e 51% da Embraer.
A parceria entre a Embraer e a Boeing foi aprovada por 96,8% dos votos válidos dos acionistas da fabricante brasileira no ano passado.
O Cade concluiu que a operação deve resultar em benefícios para a Embraer, que passará a ser uma parceira estratégica da Boeing.