Com as menores taxas de juros Selic da história, em 4,5%, investimentos atrelados a ela se tornam cada vez menos rentáveis aos investidores. É o caso da poupança. E o brasileiro parece estar atento a isso! De acordo com os dados divulgados nessa terça-feira pelo Banco Central, em 2019, a poupança teve o menor crescimento desde 2016; os depósitos superaram as retiradas em pouco mais de R$13 bilhões.
Ainda assim, a poupança é um dos investimentos recomendados para aqueles que montam uma reserva de emergência, já que o investidor pode resgatar o dinheiro investido no mesmo dia.
O dramaturgo Edson Rocha conta que já ofereceram a ele investimentos mais rentáveis, mas ele prefere manter o dinheiro que sobra na poupança para usar quando precisar.
Para aplicar seu dinheiro em opções mais rentáveis que a poupança e renda fixa, o economista Jason Vieira afirma que é preciso estudar bastante as opções existentes ou procurar ajuda especializada.
Uma das opções de investimentos cada vez mais populares nesse cenário de juros baixos são os Fundos Imobiliários, que superaram a marca de 500 mil investidores físicos no ano de 2019. Fundos Imobiliários são negociados na bolsa de valores e eles funcionam da seguinte forma: o investidor compra um “pedaço” de um imóvel, que pode ser laje corporativa, galpões logísticos ou até shoppings centers e recebe mensalmente o retorno como se fosse o de um aluguel.
Ainda assim o retorno não é garantido, e há riscos conforme explica o economista Jason Vieira. Por isso é preciso estar ciente de que investir na renda variável implica risco de perdas e prejuízos bem maiores que a poupança e a renda fixa. O investidor também deve estar ciente de que rendimentos anteriores não são garantia de rentabilidade futura.
Outra dica é não esquecer de calcular o rendimento incluindo as taxas de corretagem e de custódia que são cobrados pelos bancos e corretoras e também os impostos.