A prévia do Índice Geral de Preços Mercado, o IGP-M variou 0,15% para o mês de março. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que também compõe o IGP-M variou 0,20% no mesmo período e o Índice Nacional de Custo da Construção, 0,34%.
Já o Índice de Preços ao Consumidor caiu 0,06%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11), pela Fundação Getúlio Vargas. O IGP-M, entre outras funções, é utilizado para correção de contratos de aluguel. A variação é referente à prévia do mês de fevereiro.
Na prévia de março do Índice de Preços ao Produtor Amplo, a maior alta foi no preço dos bens finais e, entre os itens que compõe os grupos, as principais influências positivas foram os bovinos, a soja em grão, os ovos e o milho em grão.
Contribuíram para frear a alta o minério de ferro, o óleo diesel, o asfalto, a gasolina automotiva e os produtos intermediários para resinas e fibras. Já no Índice de Preços ao Consumidor, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram queda em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de 1,47% para um resultado negativo de 1,08%.
Apresentaram alta os grupos vestuário, alimentação e comunicação. O índice foi influenciado por um gasto de início de ano, o licenciamento de veículos e IPVA, que foi uma das principais influências positivas, além de plano e seguro de saúde, automóvel novo, tarifa de taxi e refeições em bares e restaurantes.
Do lado das quedas, a contribuição veio da passagem aérea, gasolina, tarifa de eletricidade residencial, batata-inglesa e perfume.
No Índice Nacional de Custo da Construção a maior alta no índice foi a mão de obra que passou de 0,07 para 0,40%. Os outros dois componentes do índice materiais e equipamentos e serviços tiveram aumentos menores.
