O Índice de Confiança Empresarial, medido pela Fundação Getúlio Vargas, subiu 14,9 pontos em junho, frente a maio.
Com isso, o indicador atingiu 80,4 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa é a segunda alta consecutiva do índice, que havia avançado 9,8 pontos em maio.
O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 19,4 pontos em junho, chegando a 82,4 pontos.
Um outro índice, que avalia a Expectativa Atual, também apontou alta de 8,7 pontos, encerrando o mês em 72,6 pontos. Esse indicador mede a situação corrente dos negócios.
Entre os quatro setores cobertos pela pesquisa, a maior alta da confiança foi observada no comércio (17 pontos), seguido pela indústria, serviços e setor de construção.
De acordo com o Superintendente de Estatísticas da FGV, Aloisio Campelo Júnior, "apesar dos níveis elevados de incerteza, começa a ganhar força no meio empresarial a percepção de que o pior momento pode já ter passado. Com isso, as expectativas tornaram-se menos pessimistas, formando um cenário compatível com o de uma lenta retomada do nível de atividade econômica".
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.777 empresas, dos quatro setores, entre os dias 1 e 25 de junho.