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Economia

Após 5 meses em queda, intenção de consumo sobe 1,3% em setembro

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Lígia Souto
25/09/2020 - 17:15
Rio de Janeiro

Após cinco quedas consecutivas, a intenção de consumo das famílias cresceu 1,3% em setembro, atingindo 67,6 pontos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Apesar da alta, é o pior resultado para um mês de setembro desde o início da série histórica, em janeiro de 2010. Além disso, no confronto anual, houve queda de 26,9%, a sexta retração seguida a partir desta base de comparação.
O indicador de renda foi o único relativo ao momento atual que apresentou retração, acumulando a sexta queda seguida, chegando a 76,5 pontos - menor patamar da série histórica.
O subíndice que mede a satisfação dos consumidores com relação ao emprego voltou a registrar crescimento, também após cinco quedas seguidas, e fechou o mês com 85,7 pontos.
Na esteira do aumento do indicador Emprego Atual, o subíndice que avalia a perspectiva profissional dos brasileiros, apresentou o maior crescimento mensal em setembro, chegando a 75,2 pontos.
Para a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro, a flexibilização das medidas restritivas e a retomada das atividades refletiram no desempenho dos indicadores.
Em relação ao subíndice Consumo Atual houve avanço, após cinco quedas consecutivas. O item Acesso ao Crédito seguiu o mesmo caminho, registrando aumento mensal de 0,8% depois de quatro recuos.
Já a perspectiva de consumo teve leve retração mensal, de 0,1%, o que, segundo a economista da CNC, “mostra que, apesar da melhora, as famílias continuam seletivas com a renda”.

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