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Economia

Mais de 680 mil autônomos viram microempreendedores durante a pandemia

Segundo o Sebrae, o número é 0,8% maior que o mesmo período de 2019
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Dayana Vitor
08/09/2020 - 11:14
Brasília

Logo no começo da pandemia da covid-19, Janicery de Castro perdeu o emprego. Para ter uma fonte de renda, ela decidiu abrir um negócio próprio e passou a vender tábuas de frios. Para ficar tudo dentro da legalidade, ela virou MEI - Microeemprendedora Individual.

O comerciante de roupas, Ramón Lopes, também se tornou microempreendor individual no começo deste ano e viu várias vantagens.

A microempreendora individual, Simone Nazário, teve que se afastar do seu trabalho agora na pandemia, por causa de uma cirurgia. Mas não ficou sem renda.

Janicery, Ramón e Simone fazem parte dos mais de 680 mil autônomos que regularizaram seus negócios e viraram microempreendedores individuais, entre 31 de março e 15 de agosto. O número é 0,8% maior do que o do mesmo período do ano passado, segundo levantamento do Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas.

O presidente nacional da instituição, Carlos Melles, resume os motivos para o aumento nas inscrições.

Para se tornar um microempreendedor individual que nem a Janicery, o Ramón e a Simone, é necessário faturar até R$ 6.700 por mês; e ter, no máximo, um funcionário.

Se você se enquadra neste perfil, é só se inscrever no MEI no site Portal do Empreendedor ou do Sebrae.

Depois de inscrito, será necessário pagar entre R$ 50 e R$ 70 por mês para garantir os direitos previdenciário e a nota fiscal.


 

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