Mais de 680 mil autônomos viram microempreendedores durante a pandemia
Logo no começo da pandemia da covid-19, Janicery de Castro perdeu o emprego. Para ter uma fonte de renda, ela decidiu abrir um negócio próprio e passou a vender tábuas de frios. Para ficar tudo dentro da legalidade, ela virou MEI - Microeemprendedora Individual.
O comerciante de roupas, Ramón Lopes, também se tornou microempreendor individual no começo deste ano e viu várias vantagens.
A microempreendora individual, Simone Nazário, teve que se afastar do seu trabalho agora na pandemia, por causa de uma cirurgia. Mas não ficou sem renda.
Janicery, Ramón e Simone fazem parte dos mais de 680 mil autônomos que regularizaram seus negócios e viraram microempreendedores individuais, entre 31 de março e 15 de agosto. O número é 0,8% maior do que o do mesmo período do ano passado, segundo levantamento do Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas.
O presidente nacional da instituição, Carlos Melles, resume os motivos para o aumento nas inscrições.
Para se tornar um microempreendedor individual que nem a Janicery, o Ramón e a Simone, é necessário faturar até R$ 6.700 por mês; e ter, no máximo, um funcionário.
Se você se enquadra neste perfil, é só se inscrever no MEI no site Portal do Empreendedor ou do Sebrae.
Depois de inscrito, será necessário pagar entre R$ 50 e R$ 70 por mês para garantir os direitos previdenciário e a nota fiscal.





