Sites e redes sociais para mostrar os produtos e fazer promoções, whatsapp para negociar a venda, drive-thru pra buscar compras. O delivery deixou de ser só para entregar comida.
Canais que eram pouco ou nada utilizados pela maioria das pequenas e médias empresas. Até que foi necessário baixar as portas, literalmente, para evitar a disseminação do novo coronavírus em atendimento as medidas impostas pelas autoridades de saúde.
Foi preciso inovar, ampliar os canais de venda e distribuição. Mas não foi só isso. Durante a pandemia, os desafios se revelaram.
Gabriela Marona é franqueada de uma empresa de cosméticos. Ela tem um quiosque para a venda das maquiagens em um shopping de Brasília. A loja se adaptou às vendas online. Porém, seus produtos precisam ser experimentados e foi preciso inovar para alcançar quem não conhecia os produtos.
Além do desenvolvimento de tecnologias inovadoras como aconteceu com a franquia da Gabriela Marona. O gerente de Inovação do Sebrae, Paulo Renato Cabral, destaca que é preciso modernizar o modelo de negócios.
Pesquisa do Sebrae com a Fundação Getúlio Vargas aponta que um em cada quatro donos de pequenos negócios implementou alguma inovação desde o início da crise provocada pela pandemia da covid-19.
O levantamento também indica que os empresários que desenvolveram práticas inovadoras em seus negócios tiveram mais sucesso no faturamento. Enquanto os pequenos negócios inovadores registraram perda de 32%, as empresas que não inovaram tiveram uma perda maior, de 39%.
Até o final do mês o Sebrae realiza palestras e outros conteúdos gratuitos e online para incentivar a prática da inovação nas micro e pequenas empresas. Um decreto do governo federal instituiu Outubro como Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações.