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Economia

PR Jair Bolsonaro volta a dizer que quer diminuir impostos federais

Objetivo é amenizar impacto nos preços dos conbustíveis
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Sayonara Moreno
08/02/2021 - 14:10
Brasília

Ao prever mais um reajuste no preço dos combustíveis da Petrobras, que se confirmou nesta segunda-feira (08), o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com a equipe econômica para discutir o assunto e ver o que pode ser feito por parte do governo federal.

A estatal anunciou o 3º aumento do ano no preço da gasolina às refinarias. Agora o combustível subiu R$0,17, o litro, que passa a custar R$2,25 no início da cadeia.

O óleo diesel também teve reajuste anunciado: R$0,13 a mais no litro às distribuidoras. É o segundo aumento desde o início do ano. O gás de cozinha, que estava sem alteração em 2021, também vai sofrer aumento a partir desta terça (09): o quilo vai subir para R$2,91, o equivalente a R$0,14 a mais. O botijão de 13 kg vai aumentar para quase R$38 às distribuidoras.

Segundo a Petrobras, os preços praticados pela estatal levam em conta os de importação e “acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio”.

A empresa também destacou que os valores praticados nas refinarias são diferentes do preço dos produtos ao consumidor final. E lembrou ainda que, após o repasse às distribuidoras, elas acrescentam ao preço tributos federais e estaduais, custos para compra, para mistura obrigatória, entre outras taxas.

Prevendo o reajuste que ainda seria anunciado, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar no assunto, nesta segunda-feira. Segundo ele, a equipe econômica estuda formas de amenizar o impacto dos preços ao consumidor.

Além disso, Bolsonaro não descartou a possibilidade de conversar com governadores sobre a taxa estadual, o ICMS. Os reajustes anunciados pela Petrobras valem a partir desta terça-feira (09). Somente este ano, a gasolina soma reajustes superiores a 20% no preço do litro.

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