Com os reservatórios hidrelétricos com apenas 28% da capacidade de armazenamento, o Ministério de Minas e Energia vem adotando medidas para garantir a continuidade e segurança do fornecimento de energia do país.
Em entrevista ao Programa Voz do Brasil, o Secretário de Energia Elétrica, Christiano Vieira, destacou as ações do governo federal para geração de energia e enfrentamento dessa escassez hídrica. Segundo ele, várias termelétricas foram acionadas e energia extra foi comprada dos países vizinhos.
Outra medida foi definida nesta quinta-feira pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética: a aprovação de processo simplifica a contratação de novos recursos energéticos. A medida vale para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, com suprimento a ser iniciado em 2022 até 2025.
O gestor do Ministério de Minas e Energia explicou que todos os consumidores regulares também podem contribuir através do Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica.
Nesse caso, o cidadão receberá na fatura um bônus de 50 centavos para cada quilowatt hora, caso consiga reduzir de 10% a 20% do consumo acumulado entre setembro e dezembro, em relação ao mesmo período do ano passado.
Desde o início deste mês vigora no país a mais alta bandeira tarifária: a de ‘escassez hídrica’, com custo adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora. A medida vale até abril do próximo ano, mas não atinge 12 milhões de famílias de baixa renda inscritas no programa Tarifa Social de Energia Elétrica.
Para saber mais sobre de eficiência energética e diminuir a conta de luz , o interessado pode acessar a Cartilha do Consumidor Consciente de Energia no site do Ministério de Minas e Energia.