Bancos usam 10% de investimentos em tecnologia para segurança
![Marcello Casal JrAgência Brasil Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O número de fraudes envolvendo o sistema bancário vem crescendo. Aumentou mais de 2,5 vezes, ou 165%, no primeiro semestre desse ano comparado com o segundo semestre do ano passado. O levantamento é da Febraban, a Federação Brasileira dos Bancos.
A maioria dos golpes envolve a chamada engenharia social. O nome é novo, mas a base é a do velho conto do vigário.
O estelionatário lança mão de artimanhas para convencer a vítima a entregar senhas, cartões, dinheiro... A diferença é que hoje os velhos golpes são mediados pela tecnologia.
A Febraban diz que os bancos estão investindo em segurança. Desde 2016, os investimentos em segurança aumentaram 80%.* Segundo a federação, dos R$ 25,7 bilhões por ano em infraestrutura tecnológica, R$ 2,5 bilhões, cerca de 10%, vão para novas tecnologias de segurança.
O diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, garante que é dinheiro suficiente.
Para Rafael Zantta, diretor da associação de pesquisa Data Privacy Brasil, é preciso saber se os investimentos em soluções de segurança têm crescido na mesma proporção dos golpes.
Ele cita como exemplo o investimento em cybersegurança feito por grandes corporações, como a Microsoft. A empresa quadruplicou os investimentos na área. Saltando de U$ 1 bilhão por ano, algo como R$ 5,06 bilhões, para US$ 4 bilhões de dólares ou mais de R$ 22 bilhões.
Mas já que os celulares se transformaram em verdadeiras agências bancárias e as as pessoas ainda não podem contar com o botões de pânico para pedir socorro, o melhor é se prevenir.
Apesar de os golpes serem variados, algumas regras são básicas: nunca forneça sua senha bancária e certifique-se de que ninguém te veja digitando a senha. Escolha senhas com combinações que só você conheça e não use senhas repetidas. Não retorne ligações usando o mesmo aparelho para o qual recebeu a ligação de alguém se apresentando como sendo do seu banco e pedindo para para você ligar de volta. Se alguém te pediu dinheiro, certifique-se de que é mesmo a pessoa que você conhece que está precisando. Não clique em possíveis links sem antes conferir se são do banco. E na hora de pagar a conta com cartão, confira o valor da compra no visor da maquininha ou do telefone celular.
Em todos os golpes da chamada engenharia social, o banco não ressarce o dinheiro, como explicou o coordenador da Subcomissão de Prevenção a Fraudes da Febraban, Bruno Fonseca.
*Matéria atualizada em 03/11 às 14h38 para atualização de informações. De acordo com a Febraban, os investimentos em segurança aumentaram 80% desde 2016.
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