Os efeitos da pandemia na cadeia de produção, além do real desvalorizado em relação ao dólar, estão entre os fatores que impediram números melhores no mercado automotivo. Foram 2,12 milhões de emplacamentos em 2021, volume 3% maior que o de 2020, mas ainda abaixo das quase 2,8 milhões de vendas em 2019, último ano antes da pandemia. A alta foi puxada principalmente pelas vendas de caminhões e utilitários leves.
A produção também cresceu: 11,5%, chegando a 2,248 milhões de unidades. A Anfavea também fez projeções para 2022. Os números esperados refletem um otimismo moderado, ainda por causa da falta de semicondutores no mercado internacional.
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, anunciou que há expectativa é um aumento de 8,5% nos licenciamentos e de 9,4% na produção.
Os veículos elétricos e híbridos somaram quase 35 mil unidades emplacadas no Brasil, o que representou 1,8% do mercado e deve chegar a 30% no final da década.