O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada manteve a previsão de crescimento de 1,1% do PIB brasileiro, Produto Interno Bruto, para 2022.
O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas no país. Para 2023, a projeção é de alta de 1,7%.
A manutenção da taxa de crescimento projetada para este ano, segundo o Ipea, ocorre devido à revisão para cima do crescimento esperado do setor de serviços. A melhora considera a redução gradual dos efeitos da pandemia sobre a mobilidade urbana e as atividades econômicas.
Na produção, houve redução do crescimento esperado para o setor agropecuário, devido às estimativas de queda para a produção de soja. Para a indústria, a taxa projetada anteriormente também foi reduzida, de um crescimento nulo para uma queda de 0,8%.
O cenário previsto com alta de 1,7% para o PIB para 2023 aposta na redução gradual dos juros a partir de janeiro do próximo ano. A previsão de queda nas taxas de inflação foi outro elemento considerado. Os pesquisadores do Ipea ainda avaliaram que haverá menos incerteza por conta do fim dos efeitos da guerra na Ucrânia e da pandemia, o que deve garantir uma evolução positiva das atividades ligadas a comércio e serviços
Em relação à Inflação deste ano, o Ipea fez uma revisão das estimativas, em função dos impactos econômicos da guerra e efeitos climáticos adversos sobre a produção de alimentos no pais.
O IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 5,6% para 6,5%, enquanto que, o INPC, Índice Nacional de Preço ao Consumidor, mudou de 5,5% para 6,3%.
