A arrecadação total das receitas federais em janeiro teve o melhor resultado para o mês desde 1995. Foram arrecadados R$ 251,74 bilhões. Um aumento de 1,14% em relação a janeiro de 2022, descontada a inflação.
De acordo com a Receita Federal, os principais fatores que contribuíram positivamente para o resultado foram o Imposto de Renda Retido na Fonte sobre rendimentos de capital, consequência da trajetória de alta da taxa de juros da economia, a Selic; e o Imposto de Renda Retido na Fonte sobre o trabalho e a Contribuição Previdenciária. É o que explica o coordenador de Previsão e Análise da Receita Federal, Marcelo Gomide.
Segundo a Receita, também houve pagamentos atípicos de R$ 3 bilhões, decorrentes dos resultados apresentados por várias empresas ligadas ao setor de commodities de exploração mineral.
Já os principais fatores que puxaram a arrecadação para baixo foram o Imposto de Renda da CSLL, a Contribuição Social sobre Lucro Líquido, que teve queda em relação a janeiro do ano passado, e as desonerações de tributos, como o IPI, o Imposto sobre Produtos Industrializados, e PIS / Cofins, como destaca Marcelo Gomide.
De acordo com Receita Federal, em janeiro, as perdas na arrecadação do PIS / Cofins sobre combustíveis e do IPI somam quase R$ 5,7 bilhões de reais na comparação com mesmo período do ano passado.