O Ministério da Fazenda reduziu a previsão oficial de crescimento do PIB para 1,61%. E a inflação em 2023 aumentou para 5,31%.
O Ministério da Fazenda reduziu de 2,1% para 1,61% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto, ou seja, a soma dos bens e serviços produzidos no país.
Segundo o Ministério da Fazenda, a projeção anterior, divulgada em novembro do ano passado, minimizava os efeitos dos juros altos sobre a economia e sobre o mercado de crédito.
De acordo com o documento, o setor de serviços e a indústria deverão ser afetados pela queda da demanda provocada pela alta nos juros e pela contração do crédito.
E essa desaceleração deve ocorrer, mesmo com as medidas de proteção social previstas, como elevação real do salário mínimo, aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, o novo Bolsa Família e o Desenrola, programa de renegociação de dívidas.
A projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou de 4,6% para 5,31%. A estimativa está acima do teto da meta de 4,75% estabelecido pelo Banco Central.
Mas a inflação dos alimentos e de bens industriais deverá desacelerar nos próximos meses.