O secretário-extraordinário da Reforma Tributária, do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, defendeu nesta sexta-feira(3) que as mudanças propostas vão beneficiar todos os estados e setores produtivos, mesmo aqueles que tiverem queda na arrecadação ou aumento de alíquota.
De acordo com ele, isso ocorrerá porque a reforma vai corrigir problemas que impedem o crescimento econômico do país. De acordo com o secretário, a reforma também vai ajudar a diminuir as diferenças regionais e sociais do Brasil.
Atualmente, os impostos são recolhidos no local de produção e a ideia é que sejam cobrados apenas no destino final de venda.
Neste momento, duas propostas de emenda à constituição estão tramitando no Congresso, a 45 e a 110. Ambas tratam apenas da tributação sobre o consumo, mas, de acordo com o secretário, o governo também quer discutir posteriormente os impostos sobre a renda e a folha de pagamento. Appy afirmou ainda que as duas propostas são bastante próximas em seus pontos principais e ambas corrigem os principais problemas da cobrança de impostos do país.
Appy participou de um debate sobre a reforma durante o encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, com a presença dos governadores do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Ele defendeu ainda que um novo sistema é essencial para acabar com a guerra tributária entre os estados.
