Com o Congresso esvaziado por conta do feriado da Semana Santa, o texto do arcabouço fiscal, inicialmente previsto para ser entregue aos parlamentares nesta quarta-feira (5), ficou mesmo para semana que vem. A equipe econômica aproveita esses dias para fazer os ajustes finais no texto e trabalha com a data limite de 14 de abril, um dia antes do envio do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias ao Congresso.
Ao participar de audiência sobre a Reforma Tributária na Câmara, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, pediu que os parlamentares olhassem o texto das novas regras com carinho. E se mostrem dispostos a buscar consenso em outro assunto prioritário: a Reforma Tributária. A ministra ainda foi bem clara: enquanto o arcabouço fiscal resolve um problema interno, de credibilidade do governo, a Reforma Tributária vai garantir um crescimento sustentável e duradouro para o país. Uma verdadeira “bala de prata”.
E o feriado acabou adiando também a instalação de comissões mistas de medidas provisórias. Pelo acordo, na próxima semana serão instaladas quatro: a que trata da reorganização dos ministérios, com instalação marcada para terça-feira, a que trata do voto de desempate em julgamentos do Carf e as que retomaram o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.
Já o anúncio dos nomes para as diretorias do Banco Central será feito na volta da viagem de Lula à China. Serão escolhidos os diretores de Política Monetária e de Fiscalização. Os dois serão sabatinados pelo Senado.
