Mais de 142 mil postos de trabalho, com carteira assinada, foram criados no mês de julho. Os dados do Novo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, mostram que, enquanto ocorreram mais de 1 milhão e 740 mil desligamentos, o país registrou mais de 1 milhão e 883 mil admissões.
Com isso, julho totalizou mais de 43 milhões de empregos com carteira assinada, um saldo 33% maior que o estoque de vagas do mês anterior, junho.
O balanço de julho foi positivo nos cinco grandes setores da economia, com destaque para serviços, que representou 39% do total de empregos gerados. Para o setor, os maiores crescimentos foram em serviços de transporte, armazenagem e correio; e alojamento e alimentação. É o que explica a Subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner.
Depois, vêm os setores de comércio, construção, indústria e agropecuária, com saldo positivo. Também houve mais admissões que desligamentos nas cinco regiões do país. Já em relação aos estados, quase todos tiveram saldo positivo, exceto o Rio Grande do Sul. Durante a divulgação dos dados, o ministro do Trabalho e emprego, Luiz Marinho, disse que a pasta vai investigar denúncias de contratações irregulares no estado.
O presidente Lula, inclusive, já declarou que o governo deve gerar, este ano, mais de 2 milhões de vagas de emprego, até dezembro. Para o ministro Luiz Marinho, a expectativa é parecida.
Até o momento, no acumulado do ano, o saldo entre janeiro e julho foi superior a 1 milhão e 116 mil novas admissões. O saldo também foi positivo no acumulado dos últimos 12 meses: superior a 1 milhão e 500 mil empregos.