A taxa de desemprego no país, no trimestre encerrado em agosto, ficou em 7,8%, seguindo assim a trajetória de queda iniciada no trimestre encerrado em maio, quando ficou em 8,3%.
Esse é o menor índice desde fevereiro de 2015, quando o desemprego atingiu 7,5%.
Os dados são da Pnad, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE.
O número de pessoas desocupadas ficou em 8,4 milhões no período de junho a agosto.
De acordo com a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, a queda na desocupação continua sendo influenciada pela alta no número de pessoas trabalhando. A pesquisa mostra que a população ocupada chegou a 99,7 milhões, um crescimento de 1,3%, ou, mais 1,3 milhão trabalhadores no confronto com o trimestre encerrado em maio.
Beringuy destaca, ainda, que no trimestre encerrado em agosto, houve um aumento na quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, o maior desde fevereiro de 2015.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento ficou em 3,5%, ou seja, mais 1,3 milhão de brasileiros com emprego formal.
O rendimento real no período avaliado manteve-se estável na comparação com o trimestre encerrado em maio, de R$ 2.947. No ano, esse valor significa um crescimento de 4,6%.
A massa de rendimento real, por sua vez, chegou a R$ 288,9 bilhões e bateu recorde da série histórica, crescendo 2,4% na comparação trimestral e 5,5% na anual.