1,8 milhão agricultores serão beneficiados em projetos no Semiárido do Nordeste, 75% deles de baixa renda. São agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais, como povos indígenas e quilombolas.
O investimento será de R$ 1,8 bilhão e faz parte do Projeto Sertão Vivo, lançado nesta terça-feira (24) pelo BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Fida, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola das Nações Unidas.
A iniciativa envolve combate à fome, a produção de alimentos e o enfrentamento das mudanças climáticas. Em contrapartida, os produtores deverão adotar práticas de acesso à água, segurança alimentar, restauração de ecossistemas e redução de gases do efeito estufa.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que esse é um projeto estratégico para o Brasil.
Já o diretor do Fida no Brasil, Claus Reiner, destacou os benefícios para os produtores.
O presidente do Consórcio Nordeste e governador da Paraíba, João Azevedo, afirmou que os recursos são fundamentais para a região.
Foram selecionados nove projetos, um em cada estado do Nordeste. Bahia e Pernambuco receberão o maior volume de recursos, cerca de R$ 300 mil cada, beneficiando 150 mil famílias.