A reoneração dos combustíveis, a partir de 1º de janeiro, não deve encarecer o preço que os consumidores pagam pelo litro do diesel nos postos de abastecimento. A opinião é do ministro da Fazenda Fernando Haddad e ele falou após uma reunião o com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também responde pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Segundo Haddad, o aumento da carga tributária que incide sobre o diesel, com a retomada da cobrança dos impostos federais PIS/Cofin, a partir do início do próximo ano, vai ser amenizado pelas reduções de preço já anunciadas pela Petrobras.
A cobrança do Pis/Cofins do diesel estava zerada desde 2022 como forma de conter a alta dos preços e, também, a inflação.
A partir desta quarta-feira, a Petrobras passa a vender o litro do diesel a R$ 3,48 para as distribuidoras. O anúncio do corte de 30 centavos no preço aconteceu horas antes da conversa de Haddad com os jornalistas.
Ele assegurou que não há razões para alta do preço com a volta da cobrança dos impostos federais.
Segundo a Petrobras, no ano, a redução do preço de venda do diesel A para as distribuidoras chega a 22,5%.
O ministro disse ainda que serão anunciadas até quinta-feira (28), medidas compensatórias à derrubada do veto do presidente Lula da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia até 2027.
O ministro manifestou otimismo em relação a tramitação das propostas no Congresso Nacional.
Antecipou ainda que o governo federal deve anunciar, nesta semana, o programa sobre “Depreciação Acelerada”, que vai ajudar as indústrias abaterem no Imposto de Renda a depreciação de seus equipamentos de produção.