O setor de serviços fechou o ano de 2023 com alta acumulada de 2,3%, a terceira seguida. Nos três anos somados, os ganhos se aproximam de 23%.
Com isso, o setor de serviços está quase 12% acima do nível pré-pandemia, mais ainda 1,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado no final de 2022. Somente em dezembro, a alta foi de 0,3%.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano passado, quatro das cinco atividades pesquisadas tiveram taxas positivas, assim como a maioria dos tipos de serviços.
O IBGE ressalta que com o fim do isolamento da pandemia, houve uma redistribuição da renda das famílias. Com menos incerteza, as aplicações financeiras foram reduzidas e o consumo aumentou.
Os serviços prestados às famílias, por exemplo, que englobam atividades como restaurantes, salões de beleza e academias de ginástica, tiveram expansão de 4,7% no ano. O gerente da pesquisa Rodrigo Lobo menciona outros destaques.
Apenas o setor de outros serviços teve resultado negativo, com queda de 1,8%.
Regionalmente, 25 das 27 unidades da federação mostraram expansão na receita real. Os principais impactos positivos foram medidos em Minas Gerais e Paraná. Apenas São Paulo e Amapá registraram quedas.
