A produção industrial brasileira teve o segundo resultado negativo consecutivo, com variação de - 0,3% na passagem de janeiro para fevereiro. O resultado eleva a 1,8% a perda acumulada no ano, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (3), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apesar desses números, o comportamento da indústria nacional em 12 meses apresenta evolução de 1%.
Na comparação 2023/2024, o mês de fevereiro registrou crescimento do setor em 5%, alta mais expressiva desde junho de 2021, quando o resultado alcançou 12,1%.
O gerente da pesquisa, André Macedo, analisa as causas desse resultado.
Comparando fevereiro com janeiro deste ano, dez dos 25 ramos industriais pesquisados pelo IBGE mostraram queda na produção. A influência mais negativa foi no item produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que alcançou a marca de -6,0%.
Já entre as atividades que apontaram avanço, veículos automotores, reboques e carrocerias, com 6,5%; e celulose, papel e produtos de papel, 5,8%; exerceram os principais impactos positivos.
O segmento de bens de consumo duráveis foi o que registrou melhor desempenho entre as grandes categorias econômicas, com variação de 9,3% na comparação entre fevereiro deste ano e igual mês em 2023. Esses bens são aqueles que têm um ciclo razoável de vida e uso junto ao consumidor, como automóveis e eletrodomésticos, por exemplo.
