A taxa de desemprego no país alcançou 7,9% no primeiro trimestre de 2024, chegando ao menor índice para o período dos últimos dez anos. Na comparação com o primeiro trimestre ano passado, que registrou 8,8%, a desocupação caiu em nove unidades federativas. Já na comparação com o último trimestre de 2023, o índice cresceu meio ponto percentual em oito estados.
Na análise das grandes regiões, a desocupação teve alta no Nordeste, no Sudeste e no Sul, ficando estável no Norte e no Centro-Oeste.
As maiores taxas foram verificadas na Bahia, Pernambuco e Amapá. E, as menores, em Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina.
A pesquisa aponta, ainda, que os indicadores de desocupação seguem maiores para mulheres, pessoas pretas e pardas e aquelas com o ensino médio incompleto. Todos esses grupos ficaram acima da média nacional, de 7,9%.
No recorte por gênero, a taxa foi maior para as mulheres, quase 10% contra 6,5% no caso dos homens.
Segundo a coordenadora da Pnad, Adriana Beringuy, o primeiro trimestre do ano é caracterizado pela redução de população ocupada.
A nova Pnad também apontou queda no número de brasileiros procurando trabalho por dois anos ou mais. Houve recuo de 14,5% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o último de 2023.
A parcela de empregados com carteira assinada no setor privado ficou em 73,9%, enquanto 25,4% estavam trabalhando por conta própria.
A taxa de informalidade no país chegou a 38,9% da população ocupada entre janeiro e março.
O rendimento médio real mensal habitual fechou o período analisado em R$ 3.123.
