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Economia

Caged: Brasil cria 131 mil novos empregos; RS perdeu 22 mil postos

Todos os demais estados empregaram mais do que demitiram
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Gésio Passos - repórter da Rádio Nacional
27/06/2024 - 20:31
Brasília
São Paulo (SP), 01/08/2023 - Atendimento de pessoas desempregadas a procura de uma vaga durante o Mutirão Nacional do Emprego da UGT, uma parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, Governo do Estado de São Paulo, prefeitura e sindicatos filiados à União Geral dos Trabalhadores - UGT, na sede do sindicato dos Comerciários, região central da capital paulista. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
© Rovena Rosa/Agência Brasil

O Brasil registrou 131 mil novos empregos com carteira assinada em maio, segundo dados do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (27).

Foram mais de 2 milhões e 116 mil contratados, ante 1 milhão e 984 mil demissões.

O saldo de empregos é o menor registrado neste ano. Uma das preocupações é o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul. O estado teve uma perda de 22 mil postos de trabalho.

O ministro do trabalho, Luís Marinho, avalia que a atividade no Rio Grande do Sul deva ser retomada com o início das obras de reconstrução do estado.

“Nós vamos monitorar o Rio Grande do Sul. O tempo todo a nossa preocupação é com a retomada, a reconstrução do estado. Acredito que, a hora que iniciar os canteiros de obra da construção civil, de retomada e reconstrução, seja habitação, seja de equipamentos públicos, a tendência é a economia voltar a girar no Estado e voltarmos a ter números positivos”.     

Todos os demais estados empregaram mais que demitiram. Os que mais abriram vagas proporcionalmente em maio foram o Acre, com 0,86% a mais, seguido do Espirito Santo, com 0,81%, e Roraima, com 0,68%.

Homens tiveram salário de admissão maior que as mulheres. A média entre eles foi de R$ 2.217 e entre elas de R$ 2.012. O saldo, em maio, foi de 67 mil homens contratados e 64 mil mulheres.

O salário da maior parte dos empregos criados foi entre um e 1,5 salário mínimo e o grau de instrução exigido foi o ensino médio completo.

O setor de serviços foi o que criou mais vagas, um saldo de 69 mil empregados. Já o comércio foi o que menos criou, com pouco mais de 6 mil vagas.

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