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Economia

Alta da Selic surpreende governo e provoca reações no setor produtivo

Conselho da Indústria aprova moção crítica à decisão do Copom
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Renato Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional
12/12/2024 - 08:15
Brasília
Brasília (DF), 03/11/2023, Prédio da Caixa Econômica Federal e do Banco Central.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O aumento da taxa Selic gerou repercussão no governo e no setor produtivo. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ter  recebido com surpresa a notícia da  elevação em um ponto dos juros básicos e comentou que o governo persegue as metas fiscais. 

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Indústria, que é presidido pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, aprovou uma “moção crítica” à decisão do Copom. 

Para o Conselho, a medida prejudica o crescimento econômico, o investimento produtivo e a geração de emprego e renda.

Já a Confederação Nacional da Indústria considerou a decisão “incompreensível” e “injustificada”, principalmente após a queda da inflação e o anúncio do corte de gastos.

E a  Associação Paulista de Supermercados afirmou que a elevação da Selic era esperada e ajudará a conter a inflação, mas prejudica a produção e o consumo. 

Por outro lado, para a Associação Comercial de São Paulo, inflação, incerteza no campo fiscal e no setor externo justificam uma política monetária mais contracionista.

Já a Central Única dos Trabalhadores, classificou a decisão como um erro, pois os juros mais altos não resolveriam a alta do preço dos alimentos, ligada a fatores climáticos.

No mesmo sentido, a Força Sindical considerou o aumento um remédio errado e desnecessário.

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