No Amapá, alguns municípios têm encontrado dificuldades para pagar o novo piso salarial estabelecido para a categoria em todo o país, com reajuste de 13,01%. Aroldo Rabelo, presidente do Sinsep-AP, Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá, explica que a falta de recursos é o grande problema.
Muitas cidades no estado não tem indústrias ou empresas e têm baixa arrecadação de impostos. Segundo ele, algumas sobrevivem apenas do repasse constitucional do governo federal e do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o que impossibilita a aplicação correta do reajuste.
Outra dificuldade dos professores no estado é a valorização de profissionais que estão mais avançados na carreira.
Segundo o Sindicato, a categoria e os secretários de educação estão negociando, até abril, mês da data base, a melhor forma para solucionar o impasse.
