Alunos e funcionários da Uerj protestam contra corte de verbas; início de aulas foi adiado
Alunos, professores e servidores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro realizaram um ato nesta terça-feira na entrada da Uerj contra o corte nas verbas.
De acordo com a reitoria da universidade, os R$ 13 milhões mensais para custeio não são repassados pelo governo desde agosto e com isso o pagamento de empresas terceirizadas e de contas como de energia e de água estão atrasadas por causa da precariedade nas instalações as aulas que deveriam ter sido retomadas na semana passada só devem voltar na próximo dia 30.
A reitora em exercicio Maria Georgina Muniz destaca que outras atividades também estão ameaçadas. Os servidores também reivindicam o pagamento dos salários atrasados já que o último vencimento integral foi pago em novembro.
Antonio Fernandes que é um dos coordenadores gerais do sindicato dos servidores das universidades estaduais diz que a entidade está preparando um dossiê para denunciar o governo a organismos internacionais.
A comunidade acadêmica também se manifestou a favor de que a universidade seja mantida integralmente pública custeada pelo estado e oferecendo educação gratuita.
A ex-reitora da universidade, Nilcéa Freire, que estava à frente da gestão que implementou a reserva de vagas na Uerj em uma iniciativa inédita no Brasil defende que ela é um patrimônio que precisa ser preservado.
Atualmente, a Uerj é décima primeira melhor universidade do país e tem mais de 35 mil alunos nos cursos de graduação e seis mil na pós-graduação.