Mãe de criança autista diz que filho foi imobilizado em escola pública do DF
Imagina chegar na escola para buscar seu filho e ao entrar na sala vê-lo imobilizado, no chão, por dois funcionários? Essa foi a cena que a mãe de um aluno autista, de uma escola pública em Samambaia - cidade satélite do Distrito Federal - diz ter sido presenciada pela tia do menino, de apenas 9 anos.
Ela preferiu não se identificar, mas conta que a escola alega que a criança estava agitada e que foi uma medida padrão de contenção. A mãe conta que mesmo antes desse episódio já vinha tendo muitos problemas na escola.
E esse caso não é o único envolvendo despreparo de professores para lidar com crianças especiais, na região de Samambaia. Outra mãe, que também pediu sigilo na identidade, relatou a nossa reportagem que sua filha, de 4 anos, que tem hiperatividade e déficit de atenção, muitas vezes é tirada de sala de aula pelos professores para não atrapalhar os outros alunos , sendo até excluída de passeios fora da escola.
Com problemas semelhantes em relação ao filho que é deficiente auditivo, a líder comunitária de Samambaia, Maria Francisca, conta que situações assim são muito comuns na cidade.
Todas as mães ouvidas na reportagem contam que procuraram a direção das escolas e a Regional de Ensino e não tiveram o apoio e as respostas que buscavam.
Em entrevista, Franquilene Silva Machado, coordenadora da Regional de Ensino de Samambaia, diz que o caso da criança autista já está sendo resolvido. A família já foi contactada, a professora afastada e o menino está matriculado em outra instituição.
Quanto às queixas das outras mães, a coordenadora explicou que uma equipe está apurando na escola o ocorrido e deve posicionar as famílias em breve.
Franquilene ressalta que o atendimento às crianças especiais na rede pública de ensino é de excelência e que casos como esses são exceções.
A orientação da Secretaria de Educação é que a direção da escola seja avisada imediatamente quando houver má conduta por parte da equipe técnica da escola.
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