A retomada de aulas presenciais tem sido discutida e implementada em quase todo o país, após meses de ensino remoto, devido à pandemia do novo coronavírus. Alguns estados já iniciaram as aulas presenciais e enfrentam o descontentamento de professores e pais de alunos.
É o caso do Rio Grande do Sul. O modelo presencial já foi retomado para alunos do ensino médio e técnico nesta semana, e a volta do ensino fundamental foi antecipada de 12 de novembro para 28 de outubro (próxima quarta-feira), nas escolas da rede municipal e do ensino privado.
A decisão foi tomada após debate do Gabinete de Crise nessa quinta-feira (22) e atende a demandas de alguns municípios, que planejam a retomada de todos os níveis.
Sindicatos de profissionais da educação do Rio Grande do Sul chegaram a solicitar na justiça o adiamento do retorno presencial, mas não houve decisão favorável. A justiça acatou apenas o pedido de que um profissional técnico dê um alvará de funcionamento para cada escola, e que sejam distribuídos todos os equipamentos de proteção.
De acordo com Carla dos Anjos, presidente da Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres do Rio Grande do Sul, ainda há problemas a serem resolvidos nas escolas, como a ausência do Centro de Operação em Saúde na Educação (COE), mas também cabe aos pais a decisão de enviar os filhos.
O Acre também deve publicar, nos próximos dias, uma portaria autorizando o retorno às aulas presenciais em escolas particulares.
Em Rondônia, um decreto publicado nessa quinta-feira autoriza a retomada de aulas presenciais nas redes privada e municipal de ensino. As regras valem para os municípios que integram a fase 4 do plano de retomada. No entanto, cada município deve decidir se vai ou não reiniciar as aulas presenciais.
Já em Goiânia, capital de Goiás, a Secretaria Municipal de Educação escolheu a data de 9 de novembro para retorno das aulas da educação infantil. A pasta deve estabelecer os critérios necessários para o cumprimento dos protocolos sanitários.