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Educação

Universidades públicas são campeãs de registro de patentes no Brasil

Instituições são mais de 60% dos 50 primeiros colocados no ranking
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Lucas Pordeus León
11/10/2020 - 10:29
Brasília
Facahada da  Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
© Angélica Gouveia/CCS UFPB

As universidades públicas são as que mais registram pedidos de patentes de inovação tecnológica para a indústria no Brasil. O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual divulgou a lista das entidades que mais fizeram pedidos para registrar patentes de Invenções em 2019.

Dos 50 primeiros colocados no ranking de residentes no Brasil, 31, ou mais de 60% deles, são universidades públicas, federais ou estaduais. Há ainda quatro institutos federais e duas fundações ligadas a universidades públicas.

As quatro primeiras colocações no ranking de depósito de patentes são universidades. E a primeira colocada, pelo segundo ano seguido, é a Universidade Federal da Paraíba, que solicitou 100 patentes diferentes no ano passado.

O diretor-presidente da Agência de inovação tecnológica da Federal da Paraíba, Petrônio Filgueiras de Andrade Filho, destacou que as patentes servem de instrumento para o desenvolvimento econômico e destacou algumas inovações desenvolvidas na universidade.

A quinta colocada do ranking é a Petrobras. Entre os residentes no Brasil, o setor privado aparece com 12 entidades no ranking de 50 que mais fizeram pedidos de patentes, com algumas multinacionais com filiais no país, além da mineradora Vale, da Embraer, a Natura e o Senai, Serviço ligado à indústria, mas mantido com recursos públicos. A maioria das empresas privadas que mais solicitaram patentes é do setor de máquina agrícolas.

Entre os solicitantes de patentes não residentes no Brasil, o primeiro colocado do ranking é a Qualcomm, empresa de tecnologia da informação com sede nos Estados Unidos. Já a segunda colocada é a empresa chinesa Huawei, também de tecnologia da informação e comunicação, que detém, entre outras coisas, a tecnologia da internet 5G.

Caso consigam a chamada carta patente, os responsáveis pela inovação ganham o monopólio comercial da nova tecnologia por até 20 anos.

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