A partir de 2 de agosto as atividades presenciais nas escolas paulistanas não vão ter mais um número máximo de alunos em salas de aula. Entra em vigor a regra que estabelece a distância mínima de um metro entre estudantes. Até então, as escolas vêm funcionando em sistema de rodízio com limite de 35% da capacidade.
Segundo o secretário de educação do município, Fernando Padula, o longo período longe das escolas tem contribuído para a evasão escolar. Segundo ele, 30% dos alunos ou não entregaram as atividades, ou, quase não entregaram as atividades.
A regra vale para as escolas de educação infantil e alunos do ensino fundamental. Já as creches passam a funcionar com 60% da capacidade.
Para Cleiton Gomes da Silva, Secretário Geral do Simpeen, o Sindicato dos Profissionais de Educação do Município de São Paulo, a proposta não foi negociada com a categoria. Ele defende a manutenção do limite dos 35% dos alunos até o final do ano, ou, ao menos, até que todos os profissionais de educação estiverem com a imunização completa.
Segundo a prefeitura de São Paulo, cem por cento dos profissionais da educação já tomou pelo menos uma dose da vacina. Mas, de acordo com o sindicato, pelo menos metade desses trabalhadores ainda aguardam pela segunda dose e a previsão é de que até a primeira quinzena de setembro todos já vão ter completado o esquema vacinal.
O protocolo de segurança mais flexível já tinha sido autorizado pelo governo do estado e foi anunciado nessa terça-feira (20) pelo prefeito da capital, Ricardo Nunes. Por enquanto o retorno das crianças segue sendo facultativo e as famílias decidem se elas vão retomar ou não as atividades presenciais, especialmente as crianças com comorbidades.