Mesmo com o avanço dos casos de covid-19 em todo o país, o ano letivo começou nesta segunda-feira, 7 de fevereiro, de forma totalmente presencial nas escolas públicas e particulares do estado e dos municípios do Rio de Janeiro.
Os estabelecimentos se comprometeram a reforçar os protocolos sanitários, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, a higienização das mãos com álcool em gel e o horário da merenda escalonado entre as turmas para evitar aglomeração.
O secretário de Educação do município do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, enfatizou que foram investidos mais de R$ 150 milhões para a reforma da infraestrutura da rede, que é maior da América Latina, com 1.543 escolas e quase 630 mil alunos.
Mas, para o SEPE, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, o retorno das aulas totalmente presenciais vai gerar mais aglomeração com o risco de aumentar o índice de contaminação entre estudantes e profissionais de educação. Gustavo Miranda, coordenador do SEPE, destaca as preocupações.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz e a Sociedade Brasileira de Pediatria, a segurança na volta às aulas presenciais em meio à onda de transmissão de covid-19 provocada pela variante Ômicron depende do engajamento de toda a comunidade escolar, incluindo os responsáveis.
