O vestibular de 2023 da USP vai ter um novo critério de classificação. Todos os candidatos, incluindo alunos cotistas, vão disputar primeiro as vagas de Ampla Concorrência.
Os candidatos que fizeram todo o Ensino Médio em escolas públicas vão poder concorrer às vagas destinadas a alunos de Escolas Públicas e os candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas que também cursaram o Ensino Médio em escolas públicas, ainda podem disputar as vagas destinadas às cotas raciais, as chamadas PPI.
Para o pró-reitor adjunto de Graduação, Marcos Neira, as novas regras vão garantir maior diversidade.
Até edição passada, os candidatos concorriam exclusivamente às vagas para a modalidade em que se inscreveram: Ampla Concorrência, vagas de Escolas Públicas ou PPI.
Outra mudança é que a partir do próximo exame, uma comissão formada por docentes, funcionários e estudantes vai fiscalizar a autodeclaração dos candidatos pretos, pardos e indígenas. O pró reitor explicou que todos os candidatos serão fotografados e se for necessário ele será chamado para tirar dúvidas.
Desde que o sistema de cotas foi adotado, em 2017, foram recebidas mais de 200 denúncias. Mas apenas sete casos de fraude foram confirmados. A expectativa é de que além de acabar com as fraudes, a comissão ajude a reduzir as falsas denúncias.
A USP vai oferecer mais de 11 mil vagas no vestibular do ano que vem. As mudanças valem para as 8.230 vagas oferecidas pelo vestibular da Fuvest. Os critérios de seleção das 2.900 vagas ofertadas pelo SISU, o Sistema de Seleção Unificada, não vão ser alterados. Essas vagas são disputadas pelos candidatos que fizerem o Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio
Outra mudança é que, a partir de 2023, os candidatos vão ser obrigados a apresentar o comprovante de vacinas com o esquema de imunização completo contra covid, incluindo doses de reforço.
