Chamado à Câmara para falar sobre as escolas cívico-militares, o ministro da Educação, Camilo Santana foi bem claro: não há na Lei de Diretrizes e Bases da Educação ou no Plano Nacional de Educação nenhuma menção ou estratégia para incluir as Forças Armadas nas escolas. E acrescentou: os brasileiros preferem professores a militares nas escolas, tanto é que a adesão ao programa é mínima. Das 138 mil escolas do país, somente 0,28% são cívico-militares. E essa implementação causa um conflito normativo.
O ministro Camilo Santana também falou das ações que foram tomadas para evitar a possibilidade de novos ataques nas escolas. Lembrou do grupo interministerial criado, da liberação de recursos e do canal de denúncias do Ministério da Justiça e argumentou esse é um problema que reflete a nossa sociedade.
Segundo ele, assim como mostra o exemplo norte-americano, armar policiais nas escolas não é a solução. E pediu união acima de ideologias na discussão desse assunto.