140 pessoas foram presas no estado do Rio durante as eleições
As polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro prenderam 140 pessoas, durante operações de segurança realizadas durante as eleições municipais de domingo (15). O balanço foi divulgado pelo governo do estado.
Pela 1ª vez, o esquema de policiamento para a votação contou com equipes das Operações Segurança Presente, Lei Seca e Marcha pela Cidadania e Ordem. Outra novidade foi a utilização de drones para auxiliar no esquema de segurança.
Ao todo, 860 policiais militares e civis, além de assistentes sociais participaram do patrulhamento nas proximidades dos 143 locais de votação na capital, em Niterói e na Baixada Fluminense, reforçando o efetivo de mais de 30.000 agentes.
A Polícia Civil realizou 97 detenções no âmbito da Operação Eleições Livres, desencadeada com foco nas áreas do estado consideradas mais sensíveis, especialmente aquelas onde há atuação da milícia. 8.000 agentes de delegacias especializadas fizeram ações em bairros da Zona Oeste carioca, como Campo Grande, Santa Cruz e Guaratiba, além da Baixada Fluminense.
Entres os municípios que receberam reforço, destaque para Itaguaí, Seropédica e Magé, que durante a campanha eleitoral registraram casos de violência política. De acordo com a corporação, ao menos 5 pessoas ligadas a grupos paramilitares foram presas.
O trabalho da Polícia Civil começou antes mesmo do dia da eleição. Ainda na sexta-feira (13), policiais retiraram barricadas que impediam o acesso a seções eleitorais. Só em São João de Meriti, 12 vias foram liberadas.
Já a PM conduziu 43 pessoas para delegacias. Em uma das ocorrências, um homem foi flagrado com mais de R$ 6.000, em Armação dos Búzios, na região dos Lagos. O suspeito portava ainda material de campanha e folha com anotações para distribuição do dinheiro.
Ao todo, mais de 22.000 PMs reforçaram o policiamento em quase 5.000 locais de votação em todo o Rio de Janeiro, além do patrulhamento de ruas e estradas.