Seções eleitorais em comunidades indígenas têm restrições específicas
As seções eleitorais localizadas em comunidades indígenas seguem protocolos específicos, por causa dos riscos da disseminação do novo coronavírus nessas populações.
Para o segundo turno das eleições municipais, o Tribunal Superior Eleitoral recomendou que mesários e outras pessoas evitem ao máximo se expor em público nos dias que antecedem a votação do próximo domingo.
A votação dentro das aldeias tem de ocorrer com todos os cuidados necessários. Para aqueles que vão ingressar nas áreas a serviço da Justiça Eleitoral, uso de máscara e viseira plástica é obrigatório também durante o deslocamento e transporte até o território. Todos devem estar com calendário vacinal atualizado.
Nem todas as 57 cidades que terão votação no segundo turno têm urnas instaladas em comunidades indígenas. Em Porto Velho, capital de Rondônia, a Aldeia Central da Terra Indígena do povo Karitiana é local de votação.
Já em Manaus, no Amazonas, mesmo tendo seções rurais, onde há presença de indígenas, nenhuma delas está localizadas em aldeias. Nestes casos, os eleitores autodeclarados indígenas terão preferência para votar quando a seção eleitoral for fora do território.
Os cuidados também foram recomendados no primeiro turno. Por causa do pouco contato e da baixa imunidade, os povos indígenas são considerados grupos em situação de extrema vulnerabilidade.