A vitória do Bayern e a confirmação de Lewandowski como craque do ano
O grande acontecimento do futebol no fim de semana foi o super título da Champions League conquistado pelo Bayern de Munique. E, como consequência, a confirmação de Lewandowski como o craque do ano, menos pelo jogo de ontem, mais pela excepcional artilharia na temporada, mais de 50 gols, superior a um por jogo.
Pior para Neymar, que atravessa boa fase, esteve bem na competição, mas não se impôs na final. Depois de um primeiro tempo aceitável, sumiu na fase final, exaurido física e emocionalmente. Pena, porque perdeu grande chance em um ano esvaziado pela pandemia e com os seus principais rivais - Messi e Cristiano Ronaldo - prematuramente eliminados.
Resta, cada vez, menos tempo para o sonho de Neymar ganhar a Bola de Ouro. Mas futebol são onze e, mesmo com o elenco mais caro, o PSG não tem ainda a tradição, a consistência e a força coletiva do Bayern e do próprio futebol alemão.
No Brasileiro, o Inter assumiu a liderança vencendo o instável Atlético MG em jogo pobre de emoções e o Vasco passou a vice no empate sem gols com o rei dos empates, o Grêmio. Nos clássicos regionais, Luxemburgo se acalmou um pouco na vitória sobre o Santos e os garotos que lançou, como Patrick de Paula, continuam brilhando.
No clássico mais polêmico do domingo, a vedete foi o VAR que anulou um gol, interferiu mal o tempo inteiro e, no fim, ainda ignorou uma decisão inicial do árbitro e determinou pênalti duvidoso, já com sete minutos de acréscimo, e que daria o empate ao Flamengo contra o Botafogo.
Em muitos jogos, há confusão e desconfiança sobre a interferência do VAR. Ele parece preferir sempre os clubes mais poderosos.Do bom jogo do Maracanã viu -se o Flamengo ainda em baixa, sem lembrar os tempos de Jesus e um Botafogo bem na defesa, mas pouco agressivo. Ainda assim, foi dele o gol mais bonito da rodada em sensacional voleio de Pedro Raul.