Copa do Mundo: seleção brasileira ressurge depois de longa parada
Depois de uma longa parada e de uma fase de indiferença do torcedor, a seleção brasileira ressurge para as eliminatórias. Elas sempre pareceram fáceis pela histórica qualidade do nosso futebol, mas nem sempre é assim. E era pior quando havia grupos no mata-mata. Nos últimos tempos, com pontos corridos e até cinco vagas em dez, só não vai à Copa quem está muito mal mesmo.
A estreia do Brasil na sexta-feira contra a Bolívia, em São Paulo, não poderia ter circunstâncias mais favoráveis, pandemia à parte. O adversário é o mais fraco da América do Sul e poderá dar a Tite chance de testar novos jogadores e observar a fase atual dos veteranos.
Para o torcedor, o interesse se concentra na postura profissional – e até técnica também - de Neymar, o único grande craque de fato, e a possibilidade de um time mais dinâmico e envolvente. O que poderá surgir com a chegada de Everton Ribeiro, a ascensão de Lodi e Bruno Guimarães e as opções de ataque que passam por Richarlyson, Everton e até Rodrygo.
Tite variou bem os nomes, o que lhe dá boas chances de mudanças. Resta saber se conseguirá chegar a um esquema tático equilibrado com espaço para a improvisação e a proposição de um sistema ofensivo. Ou seja, o futebol raiz do Brasil.